VIVER...

A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS. POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE, ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS...

CHARLES CHAPLIM

11 fevereiro 2011

QUEM NOS CONDENA???

Hoje acordei atrasada, uma amiga ligou no meu celular e eu dormi com o fone de ouvido do meu celular ouvindo músicas e conversando com Deus, as 07hrs00 quando ele tocou foi o maior susto.
Conversando com Deus estava tentando entender tantas coisas que estão acontecendo, por que o amor está tão frio, por que as Igrejas estão tão mornas,  mesmo que nós sabemos que nos fins dos tempos seriam dias assim, mas se sabemos, por que não mudamos de atitude?
Muitos Cristãos hoje estão cheios de culpas, isso deles mesmo, ninguém os culpam, mas a cobrança vem da pessoa mesmo, nossa sociedade está exigindo perfeição e as cobranças são existentes e ai vem culpas, medos, ansiedades, angustias, por que muitas vezes, agimos errados para agradar quem não merece, e com isso infelizmente desagradar a Deus.
Existem as culpas pequenas e as grandes. As que ficam por algumas horas e as que perseguem para o resto da vida. As primeiras são os pequenos pecados do dia-a-dia, as mentirinhas bobas que para Deus é a mesma coisa, simplesmente a mentira, temos muitos deslizes, que até nos impedem de dormir muitas vezes...

Mas são passageiras e acabam tornando-se banais e nem se pensa muito. Chegamos diante de Deus pedimos perdão genuíno e arrependemos-nos, Ele é fiel e perdoa nossas fraquezas.
 As últimas são terrivelmente pesadas de se carregar, elas podem destruir a vida toda de uma pessoa para sempre... São raras as pessoas que recebem uma condenação de outros por algum ato cometido, que não tentem se defender ou se justificar.
Mas não há quem se condena a si mesmo que procure aliviar sua culpa com desculpas.
A questão não está nas coisas sem conseqüência, todo pecado tem suas conseqüências.
Essas coisas fazem parte das marés do dia-a-dia e perdoamo-nos tão facilmente como cometemos os erros. A questão está nas culpas que chegam sozinhas, os acidentes pelos quais as pessoas se responsabilizam sendo as perdas ou magoas que guardam sem a possibilidade de expor, o ressentimento e sofrimentos os quais as pessoas dizem que poderiam ter evitado se tivessem feito isso ou aquilo, ouvido isso ou aquilo e se condenam a cada instante, a cada minuto, e como dói, e dói demais...
As autopunições não resolvem. O recusar-se a felicidade, ao recomeço não corrige erros passados, não compensa as dores. O abandonar-se, deixar de se amar não faz ir adiante, pelo contrário paralisa. Dormir mais horas para não ver passar o tempo não vai diminuir o tempo determinado por Deus para a vida de cada um.
E tentar encurtar esse tempo, fazendo algo pelos próprios meios, só pode trazer uma condenação eterna, que ninguém merece.
Somos nós nossos acusadores mais severos, somos também nossos juízes e promotores mais duros. Mesmo com toda compreensão, com todo amor, toda ajuda possível, família ou algum profissional não podemos nos livrar de culpas se essa libertação não vem da cura de nosso interior, de feridas internas, se a cura não vem com a ajuda Daquele que sendo tudo, que sofreu tudo e nós não agradecemos nada, não merecemos nada, mas mesmo assim Ele ainda nos prometeu um coração novo, restaurado, sem marcas e cicatrizes, novo perfeito, por que tudo que Ele faz é bom e perfeito.
Saiba que o Deus que prometeu estar à nossa volta enviando seus anjos, nos diz assim:
Não importa em quantos pedaços seu coração foi quebrado, não importa o que você fez, onde você andou, nem os caminhos que escolheu, não importa quantas vezes você caiu e quantas se levantou, não importa qual foi  e o tamanho de seu pecado, não importa se os homens te condenaram ou absolveram.
O que importa realmente é que você entenda que Ele te Ama tanto, e pode restaurar seu coração, ama você acima das suas escolhas, pode levantar você de uma vez por todas e acima de tudo esse Deus maravilhoso nos absolve... Acredite nEle, no amor dEle, por que você é livre!

Pense Nisso...

09 fevereiro 2011

AMIZADE... ME CATIVAS!!


Leio a Bíblia e nela vejo tantos Milagres, e sinto que um deles é a amizade. Toda amizade é uma história particular. É uma história diferente e de conquista e algumas de derrotas, deixam de amizade para colegas... 

Primeiro, descobre-se, desvendamos o outro. Todo mundo no inicio parece igual, mas não é. E é justamente essa coisinha diferente em cada um que torna cada pessoa única. E de repente ali está a sementinha da amizade fecundada. A gestação começa, como uma gravidez.  
São pedacinhos de nós que vão ficando nas conversas, nos comprimentos e pedacinhos do coração do outro que vão caminhando pra dentro da gente. Há os risos e os sorrisos, a partilha de coisas simples ou de coisas importantes. As descobertas, alguns dramas, ciúmes em certas coisas, um início cheio de surpresas muitas vezes. A voz calada que pensa, não diz nada... Adivinha!... 
Fazemos ideia imediata de uma pessoa ao primeiro contato. Julgamos? Sim, muitas vezes, e isso até pela aparência. 
E só os próximos dias, horas ou instantes vão nos dizer se julgamos certo ou não. Acontece de nos termos enganado em certos pontos e quantas vezes não bendizemos isso! Claro que ninguém gosta de estar enganado. Mas quando descobrimos um palhacinho por detrás de uma pessoa séria e reservada é maravilhoso saber que pudemos nos enganar. Se todos os enganos fossem assim abençoados!... 
A sensibilidade do outro nos toca, vai ao fundo da alma, dá até vontade de chorar. Não sabemos direito o porquê de nos sentirmos próximos de alguém assim tão longe, tão diferente e tão igual. Mas amizade, como o amor, não se questiona e nem explica. Vive-se. Dela e pra ela. 
É preciso dar tempo ao tempo para saber cativar e ser cativado. Como diz o livro o Pequeno Príncipe que é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry:

“A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa”.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, 
cativa-me!"
Tú se tornas ETERNAMENTE responsável, por aquilo que cativas! 
   Quando saímos às pressas sempre temos o risco de deixar alguma coisa esquecida e mal resolvida. Deixar de falar algo que o outro precisava e ás vezes são sempre palavras tão simples.
 Mas se tomamos o tempo de olhar bem, observar, refletir, conversar, conversar e conversar... E rir e brincar e ficar em silêncio também é importante!...
 Se deixarmos que essa flor nasça cuidadosa e docemente... Aos poucos ela vai vendo a luz do dia. Maravilhando-se. Contemplando o outro com novos olhos, ou nova maneira de olhar. Tudo vira encanto!

 Que o outro ria de mim ou pra mim ou de quem for, mas que sorria! Gargalhe, faça festa!... Que eu seja nem que seja por um minuto, por um pouco responsável por esse rosto iluminado de alegria, por essa vontade de viver e de ver o que virá depois...
 Bendita seja essa gravidez, gestação da amizade! Sem prazo, sem tempo, sem hora marcada! Bendita seja essa amizade, prova de que Deus se faz conhecer através das pessoas que alcançam nosso coração... E não esqueça: 
Tú se tornas ETERNAMENTE responsável, por aquilo que cativas!
COMO É BOM FAZER UM AMIGO (A) SORRIR...
 DIZER QUE FOI MARAVILHOSO CONHECER E QUE SEMPRE VALEU A PENA ESTAR POR PERTO.
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OBS: FOTOS TIRADAS DO GOOGLE.

08 fevereiro 2011

SOFRER POR AMOR...

Fizeram-me uma pergunta bastante interessante, se eu já sofri por amor, por que algumas coisas que escrevo, fala com uma profundidade de quem conhece a dor de uma traição, rejeição e desprezo às vezes... Eu respondo que sim... Todo poeta já sofreu por amor, e você só pode dar ou falar daquilo que você entende, já viveu ou conhece...
Victor Hugo um dia escreveu: Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele...



VENTOS DE OUTONO...

Comparo o passado como às folhas do outono, belas, cheias de nostalgia, mas vividas. Tiveram seu tempo de frescor, encanto, mas soltaram-se e foram levadas pelo vento. Como é bom a época de namoro. Tempo quando sentimos que somos importantes. O outro se preocupa, telefona, faz carinho, diz coisas ridiculamente lindas ao nosso ouvido, bobas para alguns, mas para nos que ouvimos as palavras mais doces,  faz surpresas, dá a mão e beijos intermináveis.
Todos nós tivemos um passado. E cada qual gosta de guardar o seu, principalmente aquele ou aqueles que marcaram a vida, deixaram cicatrizes na alma e para o qual olhamos de vez em quando com ternura e algumas com dor...
A longa convivência vai apagando aos poucos o essencial de um relacionamento. Acostuma-se tanto ao outro que certas coisas perdem o sentido, até mesmo os gestos mais simples, um bom dia, boa noite com um beijo ou um abraço de quem fala, logo estarei de volta.
O que não gostamos mesmo é de saber que a pessoa que amamos Esquece-se do abraço bem apertado que diz tanto sem dizer nada, esquece-se de datas importantes e comuns aos dois. Esquece-se de andar lado a lado. Esquece que teve um passado amoroso.
Como é difícil imaginar que os lábios que nos juraram amor fizeram outras juras, que os braços que nos enlaçam guardaram outro corpo dentro de si, que os carinhos e batidas do coração tiveram como objetivo outra pessoa... 
Houve Culpa?  De quem? Dos dois.
Quando há um problema entre um casal a culpa é fatalmente dos dois lados. Uma coisa conduz a outra. E muitos casais por medo ou covardia seguem assim.
Juntos, apesar de tudo, cada um do seu lado sofre interiormente de solidão. Cada um sonha, secretamente, com emoções esquecidas, com grandes paixões. E ninguém pensa em reacender a brasa. Ninguém pensa em reconquistar o que se tem, justamente porque se tem. Mas sendo há tanto que pode ser feito!
Vejo casais que nunca imaginei que poderia ver separados, e hoje estão, e alguns que imaginava isso nunca vai dar certo, e estão vivendo anos juntos, fazendo bodas de prata e correndo em busca da felicidade e unidos.
Ai!... Como se desprender da ideia de que não somos únicos no mundo? Como aceitar que existam sombras que acompanham e acompanharão para sempre essa outra parte que de forma egoísta e bela julgamos nossa, só nossa?!
Queríamos que os carinhos que são a nós fossem só nossos, que pelo menos para a pessoa amada a palavra "única" tenha nosso rosto.
Mas as folhas do outono vêm de diversas árvores e quando olhamos para trás, vemos que temos também nossa sombra, que nos acompanha com fidelidade.
Achamos que isso é menos importante, porque a dor no peito do outro não nos incomoda tanto, porque nos cegamos ao que ele pode sentir e ressentir. Na verdade nem importamos, pensamos que não seja igual a nossa dor.
Porém nossas almas são sensivelmente iguais e é só ter um pouco de atenção para saber o que se passa em outro coração.
Nos entendendo, entendemos a outra parte. Amadurecemos para o presente e para o futuro que virá e com os frutos que virão, mesmo se outras folhas cobriram nosso caminho lá atrás.
Amar é também aceitar o outro com todas as suas marcas, suas cargas, suas sombras, suas raízes e cicatrizes que o tempo fizeram... E ainda assim acima de tudo seguir em frente!
Muitas coisas podem ficar esquecidas, apagadas, lançadas ao vento do outono.
 Mas o amor, ele mesmo, nunca se esquece!



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