VIVER...

A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS. POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE, ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS...

CHARLES CHAPLIM

22 junho 2018

GLOBO AO VIVO HD 22/06/2018 - Brasil x Costa Rica

29 janeiro 2016

VESTIDO NOVO


Num povoado pobre de uma cidade, morava uma garotinha muito bonita, que frequentava a escola local. Sua mãe não era muito cuidadosa e a criança quase sempre se apresentava suja e mal vestida.
O professor que a observava, se sentia inconformado com o estado da bela menina. Um dia ele resolveu separar algum dinheiro do pouco que ganhava e foi até uma loja e comprou um vestido novo para ela.
Ao ver o vestido, a mãe percebeu que seria lamentável que sua filha, com aquele traje novo, andasse tão suja e descuidada. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
O pai, notando a transformação, achou que seria uma vergonha sua filha, tão bonita e bem arrumada, morar em um lugar como aquele, caindo aos pedaços. Combinou com a mulher que, além deles mesmos se arrumarem melhor, também iriam arrumar a casa.
Logo, a casa passou a se destacar pela beleza das flores que enchiam o jardim e pelo cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos, por sua vez, ficaram envergonhados e resolveram também arrumar as próprias casas. Depois de um tempo, todas as casas estavam transformadas.
O prefeito, entusiasmado, resolveu enfim dar início às obras tão necessárias. Ruas foram limpas e asfaltadas, o esgoto canalizado. Pouco a pouco, o bairro tornou-se um local digno para se viver.
E pensar que tudo começara com um vestido novo... Claro que não era intenção daquele professor consertar todo um bairro.
Ele apenas fez o primeiro movimento, que acabou levando outras pessoas a se motivarem e lutarem por melhorias.
E Você? Será que está fazendo a sua parte?
Eu sei muito bem que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil reconstruir o planeta... Ou até mesmo transformar um bairro... Mas é possível dar um vestido novo.
Assim, como a visão da agradável mudança que eu vi na passagem por uma cidade e me trouxe a inspiração para falar com você sobre esse assunto, compartilhar esta história que você acaba de ler.
Espero que essas histórias também inspirem você a dar um vestido novo. E iniciar todo um processo de melhoria em sua vida e na vida de pessoas à sua volta.
Pense Nisso...
(Sigmar Sabin)

20 fevereiro 2015

A revolução silenciosa...

Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.
Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valorização do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos, não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.
Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por consequência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio.
A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.
A constatação que faço é simples.
Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário.
Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo... São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia”, obrigatório na 5ª série do primeiro grau. Os autores são Antônio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Colégio  Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.
Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade". Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de... Adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros.
O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
Essa é a revolução silenciosa a que me refiro,  que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazifascista. Tristes são as consequências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.
Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, DIVULGAR, fazer pensar, incomodar os agentes da "Stazi" silenciosa. 
É o que faço... Não há silêncio que resista ao barulho!

Diego Casagrande é jornalista em Porto Alegre